quarta-feira, 15 de junho de 2011

Encontro discute alternativas para o semi-árido

Encontro discute alternativas para o semi-árido PDF Imprimir E-mail
Sex, 12 de Setembro de 2008 16:14

Encontro semi-áridoO desafio de gerenciar o uso da água em regiões secas é o principal tema de discussões no II Encontro do Semi-Árido Brasileiro, de 16 a 18 de setembro, em Petrolina, a 714 km do Recife. O evento vai reunir representantes de órgãos gestores da água e dos comitês de bacias hidrográficas de todos os estados do Nordeste, além de membros da Agência Nacional de Águas (ANA), Chesf e Codevasf. A secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco coordena o encontro que contará com mais de 200 participantes.

O principal objetivo do evento é promover o fortalecimento da gestão participativa hídrica no semi-árido brasileiro, além de ampliar a discussão sobre a regionalização do gerenciamento da água. Os participantes vão discutir a Lei das Águas (lei nº 9.433/97) identificando possíveis alterações para adequar a legislação à realidade do semi-árido. "Queremos reunir representantes de estados que enfrentam os mesmos desafios, devido às adversidades climáticas, para promover um intercâmbio de experiências e a construção de propostas em comum", explica o secretário executivo de Recursos Hídricos de Pernambuco, José Almir Cirilo.

Ao final da reunião, os participantes vão pactuar uma agenda político-institucional com diretrizes e recomendações para aperfeiçoamento da gestão regionalizada das águas no semi-árido. "Nosso maior desafio é criar possibilidades para a viabilização de alternativas que propiciem oferta de água para abastecimento da população e o desenvolvimento de atividades produtivas, mesmo em condições climáticas adversas", explicou Cirilo.

A região e suas características - O semi-árido brasileiro é um dos maiores e mais populosos do mundo. Ele se estende por uma área que abrange a maior parte dos estados do Nordeste (86,48%), além da região setentrional do Estado de Minas Gerais (11,01%) e o norte do Espírito Santo (2,51%), ocupando uma área total de 974.752 Km2. Vivem nessa região mais de 18 milhões de pessoas, sendo 8 milhões na área rural.

A precipitação pluviométrica é de 750 milímetros anuais, em média, mas a chuva é má distribuída física e temporalmente. Devido às altas temperaturas, o Nordeste possui um dos maiores índices de evaporação do Brasil, o que prejudica o armazenamento da água para utilização na época da estiagem. Outro dificultador é que grande parte dos rios da região são intermitentes. Nos açudes e barreiros utilizados nas zonas rurais, a água é de baixa qualidade, aumentando risco de contaminação, acarretando problemas de saúde na população, tornando mais precárias as condições de vida na região.
Em Pernambuco, a região semi-árida ocupa 88,6% do território, na qual estão localizados 122 dos 185 municípios, concentrando 42,7% da população do estado, o que corresponde a um total de mais de 3 milhões de pessoas.


SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E ENERGÉTICOS- pe.gov.br

Automação e Controle Ambiental

Automação e Controle Ambiental

A necessidade do aumento de produção para atender a crescente demanda em qualquer que seja o setor da economia, aliada a necessidade de eliminar erros humanos e também a manutenção da continuidade, da qualidade e do baixo custo nos processos, fizeram surgir o que se convencionou chamar de automação.

As empresas buscam aumentar, através das tecnologias de automação, sua competitividade no mercado, seja através da redução de custos, pela melhoria dos processos, agregando mais valor aos produtos ou ainda, se diferenciando da concorrência através da especialização em algum segmento.

O setor industrial é responsável por boa parte das emissões globais de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. É também um dos que mais utiliza recursos naturais nos seus processos, além de empregar substâncias perigosas e não recicláveis no seu ciclo produtivo. A diversidade tecnológica da automação permite seu uso em soluções ambientais para controlar a qualidade da água, no tratamento de efluentes domésticos e industriais, na manutenção da qualidade do ar, viabilizar o destino final aos resíduos sólidos, entre outros. A automação pode proporcionar mudanças nesses processos e melhorar o desempenho das empresas sob o ponto de vista do meio ambiente, seja na aquisição de dados, no controle e supervisão de sistemas de água, telemetria, gás, energia, iluminação, ar condicionado, etc., sempre seguindo especificações e padrões definidos por órgãos internacionais. Tais mudanças permitem racionalizar o consumo de energia, de matérias primas e outros recursos a fim de minimizar os impactos da poluição ambiental e, consequentemente, o efeito estufa e o aquecimento global (Figura 1).


Figura 1 - Esquema do Aquecimento Global
Fonte: Barbara Summey in earthobservatory.nasa.gov

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http://www.oficinadanet.com.br/artigo/794/a_automacao_no_monitoramento_ambiental

Ilustração do ciclo da água

Exemplo de uso racional da água superficial

O Classico video do youtube "História das coisas".

http://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4k

Barragem: Uma possível solução

O nordeste brasileiro é muito famoso pelo seus problemas gerados pelo meio ambiente, sendo que o maior deles é a seca, e o ser humano que tenta controlar tudo a sua volta, agora quer mudar um pouco o curso de um grande rio para tenta resolver esse problema das secas. Em 2005 o greenpeace se posicionou contra a transposição do Rio São Francisco, afirmando que não resolveria o problema das secas no nordesete, e que o projeto só iria gastar uma grnade quantidade do dinheiro publico, alem de afetar drasticamente a fauna e a flora da região. O projeto ainda não acabou e está previsto para acabar em 2020 ou 2025, e promete gerar emprego e água para irrigação, industria e para consumo humano. Mesmo a seca ser um grnade problema para o nordeste, existem inumeros outros metodos para combatê-la, sendo a construção de barragens uma delas, também como sempre o uso racional da água, então ao invés do governo gastar mais dinheiro em coisas desnecessarias, porque não investir em soluções mais simples, menores e mais eficaz?

Video explicativo sobre barragem subterrânea

terça-feira, 14 de junho de 2011



A barragem subterrânea é uma tecnologia alternativa de captação e armazenamento da água de chuva no interior do solo. Ela é instalada em locais situados em ponto estratégico do terreno, onde escorre o maior volume de água no momento da chuva. Sua construção é feita escavando-se uma vala perpendicular ao sentido da descida das águas até a profundidade onde se encontra a camada mais endurecida do solo. Dentro da vala, estende-se um plástico com espessura de 200 micra por toda a extensão da parede, que, em geral, varia de 80 a 100 metros de comprimento. Após o plástico estendido, a vala volta a ser fechada com a terra. Nesta “parede , deve ser feito um sangradouro com 50-70 centímetros de altura. O plástico impermeável barra o escorrimento da água da chuva, provoca a sua infiltração nos solo, o que reduz a evaporação. Desta forma, cria-se uma vazante artificial onde a umidade do solo se prolonga por longo tempo, chegando até quase o final do período seco no semi-árido. Assim, permite ao produtor cultivar com sucesso os plantios tradicionais de grãos (milho e feijão) mas, também, produzir frutas como manga, goiaba, acerola, limão etc em plena área de caatinga e sem irrigação convencional.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Alternativa tecnológica para aumentar a disponibilidade de água no semi-árido

Uma nova alternativa para aumentar a disponibilidade de água em regiões mais secas está sendo desenvolvida por agricultores e universidades do nordeste brasileiro. A barragem subterrânea se constitui de um aquífero artificial e já foi testada há alguns anos no Brasil e no exterior. A barragem subterrânea é uma alternativa relativamente barata e simples de ser colocada em prática, mas são necessários alguns estudos antes de sua implantação, tais como: seleção da área, levantamento topográfico e o estudo de qual será o material utilizado na parede de contenção da água. Neste ultimo caso encontra-se um grande aspecto positivo da barragem, o material utilizado pode ser encontrado na própria região, são eles: argila, alvenaria, pedra, lona plástica e concreto. Deste modo, o custo do empreendimento fica mais baixo. Esta alternativa para armazenar água está sendo estudada porque, apesar de o Nordeste ser uma região com bastante disponibilidade hídrica anual, apenas uma parte da água permanece efetivamente disponível, o principal motivo disso é o acentuado nível de evaporação de água da região. Um dos grandes vilões da implantação desta técnica e o manejo da água e do solo, ficando sujeito à salinização do solo devido a concentrações de sais, como saída utilizam-se tubos de descargas. Com tal medida pode-se fazer a escolha entre reaproveitar a descarga da água para o consumo, ou produzir mais com a utilização de agrotóxicos. Mas os impactos gerados podem ser facilmente recompensados pelo dono da barragem. Com essa barragem, o agricultor passa ater água o ano todo, podendo dessa forma produzir constantemente, aumentando a disponibilidade de alimentos e aquecendo a economia local. Outro aspecto positivo da barragem, é que ela aumenta a conservação do solo, e ainda diminui a ocorrência da erosão na parte anterior em que a barragem fora colocada.